domingo, 23 de setembro de 2012

LULA E O PT ESTÃO DESESPERADOS

DO Blog DE:

Reinaldo Azevedo


23/09/2012
 às 6:01

Lula e o PT estão desesperados

Leiam editorial do Estadão deste domingo:
Lula sente-se ameaçado. De fato, está. Seu governo corre o risco de receber diploma de improbidade com o julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). E seu partido pode levar uma surra histórica nas urnas de 7 de outubro – como mostra o último Datafolha. São as razões do desespero que levou o ex-presidente a pedir socorro a alguns dos partidos da base do governo, constrangendo-os a subscrever uma nota dirigida “à sociedade brasileira” na qual se tenta colocar o chefão do PT a salvo das suspeitas a respeito de seu verdadeiro papel no escândalo do mensalão.

Como não pegaria bem atacar diretamente o STF injusto ou o eleitorado ingrato, a nota volta-se contra os partidos da oposição, que tiveram a ousadia de sugerir ampla investigação sobre quem esteve de fato por detrás da trama criminosa do mensalão, conforme informações atribuídas ao publicitário Marcos Valério pela revista Veja.
A propósito dessa suspeita natural que a oposição não teve interesse ou coragem de levantar em 2004, o comportamento do ex-presidente no episódio merece, de fato, algum “refresco de memória”. Quando o escândalo estourou, Lula declarou que se sentia traído e que o PT devia pedir desculpas ao País; depois, em entrevista à televisão em Paris, garantiu, cinicamente, que seu partido havia feito apenas o que todos fazem – caixa 2; finalmente, já ungido pelas urnas, em 2006, lançou a tese que até hoje sustenta: tudo não passou de uma “farsa” urdida pelas “elites” para “barrar e reverter o processo de mudanças” por ele iniciado, como afirma a nota.
Por ordem do chefão essa manifestação de desagravo a si próprio foi apresentada pelo presidente do PT, o iracundo Rui Falcão, a um grupo selecionado de aliados. Da chamada base de apoio ficaram de fora o PP de Valdemar Costa Neto e o PTB de Roberto Jefferson, ambos sendo julgados pelo STF. O documento leva a assinatura dos presidentes do PT e de cinco outras legendas: PSB, PMDB, PC do B, PDT e PRB. Seus termos obedecem ao mais rigoroso figurino da hipocrisia política. Iniciam por repudiar a nota em que PSDB, DEM e PPS, “forças conservadoras”, “tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. E a classificam como “fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro”.
Para PT e aliados, numa velada referência ao processo do mensalão, as oposições “tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados”. Nenhuma referência, é claro, ao fato de que, no momento, os interesses que estão sendo contrariados são exatamente os de Lula e do PT. Mas, em matéria de fazer o jogo de espelho, acusando os adversários exatamente daquilo que ele próprio faz, o lulopetismo superou-se em alusão explícita ao julgamento do mensalão: “Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam o STF, estão preocupados em fazer da Ação Penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula”.
Nos últimos dias, os sintomas de desespero nas hostes lulopetistas traduziram-se em despautérios de importantes personalidades do partido. O presidente da Câmara dos Deputados acusou o ministro Joaquim Barbosa de ser falacioso ao denunciar a compra de apoio parlamentar pela quadrilha que, segundo a denúncia da Ação Penal 470, era chefiada por José Dirceu. O senador Jorge Viana (PT-AC), ex-governador do Acre, ele próprio investigado pela suspeita de compra de votos, voltou ao tema do “golpe contra o PT”. E o deputado federal André Vargas (PT-PR), chefe da equipe nacional de Comunicação do partido, revelou sua peculiar concepção de transparência da vida pública ao condenar a transmissão ao vivo das sessões plenárias do STF como “uma ameaça à democracia”. São esses os combatentes da “batalha do tamanho do Brasil” convocada pelo desespero de Lula&Cia. Convocação atendida também pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, em esfuziante entrevista no jornal Valor de sexta-feira.
Por Reinaldo Azevedo

A CHANTAGEM 200 MILHÕES PARA VALÉRIO CALAR

do Blog do Noblat - O Globo


VEJA confirma que gravou tudo o que Marcos Valério disse sobre o mensalão, Lula, e etc e tal...

De José Roberto Guzzo, conselheiro da Editora Abril, em sua coluna quinzenal na revista VEJA: “Para o seu próprio sossego pessoal, o ex-presidente Lula, seus fãs mais extremados e os chefes do PT deveriam pôr na cabeça, o mais rápido possível, um fato que está acima de qualquer discussão: só existe um 
meio que realmente funciona, não mais que um, para governos mandarem na imprensa, e esse modo se chama censura.

Infelizmente para todos eles, essa é uma arma de uso privativo das ditaduras – e nem Lula, nem o PT, nem os “movimentos sociais” que imaginam comandar têm qualquer possibilidade concreta de criar uma ditadura no Brasil de hoje. Podem, no fundo da alma, namorar a ideia. Mas não podem, na vida real, casar com ela. Só perdem seu tempo, portanto, e se estressam à toa, quando ficam falando que a mídia brasileira é um lixo a serviço das “elites”; há dez anos não mudam de ideia e de assunto. Bobagem.

O que querem mesmo é impedir que esta revista, por exemplo, publique reportagens como a matéria de capa de sua última edição, com as declarações de Marcos Valério sobre o envolvimento de Lula no mensalão. Ficam quietos, porque têm medo de que sejam publicadas as fitas gravadas com tudo aquilo que ele disse, e as coisas piorem ainda mais”.

(A capa que ilustra esta nota é antiga.)


sábado, 15 de setembro de 2012

MARCOS VALÉRIO DEDUROU O SAPO BARBUDO


DO ESTADÃO:

Atualizado: 15/09/2012 11:37 | Por estadao.com.br


Marcos Valério apontaria participação de Lula no mensalão, diz revista

Condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa no julgamento do mensalão, o empresário Marcos Valério...
Condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa no julgamento do mensalão, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza quebrou seu silêncio e acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chefiar o esquema de desvio de recursos públicos do mensalão. Lula não comentou o teor da publicação.
Segundo reportagem publicada pela revista "Veja", o empresário diz que o pagamento de propina a políticos da base aliada do governo movimentou R$ 350 milhões, quase cinco vezes mais que o apurado pela Polícia Federal, por meio de doações clandestinas avalizadas pelo próprio ex-presidente e seus aliados mais próximos. Lula comandaria a mobilização dos empresários com o objetivo de irrigar o sistema com dinheiro.
De acordo com a reportagem, o PT obteve desde 2005 o silêncio de Valério em troca de promessas de adiamento do julgamento ou punição mais branda no Supremo Tribunal Federal (STF). Depois da série de revezes na Corte, que podem levá-lo a uma pena alta de cadeia, o empresário Valério narrou, segundo interlocutores, que, fora os empréstimos de suas agências, outras empresas contribuíam diretamente ao PT em troca de vantagens no governo Lula - a reportagem não cita os nomes. Segundo ele, o então presidente era o "fiador" dessas negociações, operadas e registradas num livro pelo ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares. "Lula era o chefe", teria dito. Valério contou também que os empréstimos do Banco Rural às suas agências só foram autorizados pelo ex-presidente da instituição, José Augusto Dumont, porque Lula deu seu aval. "Você que é um banqueiro, você nega um pedido do presidente da República?", questionou, conforme a "Veja". Com ajuda do Planalto, o empresário também teria sido recebido no Banco Central para negociar a suspensão da liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, cuja massa falida era de interesse do Rural.
Valério relatou ter tido encontros com o ex-presidente Lula no Palácio do Planalto, acompanhado do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de chefiar o esquema do mensalão. "Do Zé ao Lula, era só descer a escada", disse. A Casa Civil fica no quarto andar do Planalto, um acima do gabinete da Presidência. Outro encontro teria ocorrido no Palácio da Alvorada. Valério teria sido levado à residência oficial por Delúbio, um habitué das partidas de baralho do ex-presidente.
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério, afirmou que a própria reportagem diz que "as informações teriam origem em declarações de amigos, familiares e associados". "Ele disse para mim que não deu nenhuma entrevista e não confirma o conteúdo da matéria", afirmou. Mas não nega. Questionado se vai processar a publicação por conta das declarações atribuídas ao seu cliente, Leonardo disse: "Pelo estilo da revista, não precise ou mereça".
O advogado do ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, José Luís de Oliveira Lima, disse "achar esquisito, para dizer o mínimo", que a revista tenha publicado a reportagem às vésperas do julgamento de seu cliente, previsto para começar nesta segunda-feira. Para defender o réu das acusações que detalham ainda mais o esquema do mensalão e reforçam o envolvimento de Dirceu, ele desqualifica o texto: "A Veja apresenta uma matéria fraca, leviana, desprovida de fatos concretos, num exemplo de péssima conduta jornalística, onde nem se sabe quem está falando". Procurado, o Instituto Lula, responsável pela assessoria do ex-presidente, não não se manifestou.
À revista, Valério se colocou como um agente de menor importância, a serviço do partido do ex-presidente. "O PT me fez de escudo, me usou como um boy de luxo. Mas eles se ferraram, porque agora vai todo mundo para o ralo", afirmou. E sugeriu a punição do ex-presidente: "Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos."
Ao longo dos anos, Valério diz ter tratado de seu silêncio com o Paulo Okamoto, hoje presidente do Instituto Lula, em vários encontros, um deles às vésperas de seu depoimento à CPI dos Correios. A mulher do empresário, Renilda Maria Santiago, teria procurado o petista numa das prisões do marido para exigir sua libertação. "Ele deu um safanão na minha esposa", teria dito Valério.
A reportagem diz que o empresário tem noites de sono atormentadas por crises de pânico e teme ser morto. Por conta do escândalo, seus dois filhos sofreriam humilhações e Renilda teria tentado suicídio três vezes.

MARCOS VALÉRIO ENTREGA O LULA

REVELADOS SEGREDOS EXPLOSIVOS DE VALÉRIO: DA REVISTA VEJA 
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/revelados-segredos-explosivos-de-valerio-que-teme-ser-assassinado-1-mensalao-movimentou-r-350-milhoes-2-lula-com-dirceu-de-braco-direito-era-o-chefe-3-presidente-recebia-pessoalmente-doadore/
Blogs e Colunistas
15/09/2012
 às 7:29

REVELADOS SEGREDOS EXPLOSIVOS DE VALÉRIO, QUE TEME SER ASSASSINADO: 1) Mensalão movimentou R$ 350 milhões; 2) Lula, com Dirceu de braço direito, era o chefe; 3) presidente recebia pessoalmente doadores clandestinos; 4) publicitário se encontrou no Palácio com Dirceu e Lula várias vezes; 5) Delúbio, o tesoureiro, dormia com frequência no Alvorada

Vocês já viram a capa da revista VEJA. A reportagem traz informações estarrecedoras. O publicitário Marcos Valério sabe que vai para a cadeia — e não será por pouco tempo. E está, obviamente, infeliz e revoltado. Acha que será o principal punido de uma cadeia criminosa que tinha, segundo ele, na chefia, ninguém menos do que Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República — aquele mesmo que, ao encerrar o segundo mandato, assegurou que iria investigar quem havia inventado essa história de mensalão, “uma mentira”… Reportagem de capa de Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana, revela, agora, um Marcos Valério amargo e, como se vê, propenso a falar o que sabe — o que tem feito com alguns amigos. Só que ele está com medo de morrer. Tem certeza de que será assassinado se falar tudo o que sabe. Acho, no entanto, que ele deveria fazê-lo. Os que podem estar interessados na sua morte temem justamente o que ele não contou — e a melhor maneira de preservar o segredo é eliminando-o. Que peça proteção formal ao Estado e preste um serviço aos brasileiros.
Na sessão de quinta-feira do Supremo, num dia em que não temeu em nenhum momento o ridículo, o ministro Dias Toffoli — que vinha tendo uma boa atuação até o julgamento do mensalão (ele decida o que fazer de sua biografia!) — ensaiou uma distinção politicamente pornográfica entre “o valerioduto” (cuja existência ele admitiu, tanto que condenou o empresário) e o “mensalão como chama a imprensa”… Ficou claro que o ministro acha que são coisas distintas, como se o empresário tivesse delinquido, sei lá, apenas por interesse pessoal. A verdade, assegura Valério, é bem outra. Abaixo, seguem trechos da reportagem de VEJA. Reputo como o texto jornalístico mais explosivo publicado no Brasil desde a entrevista de Pedro Collor às Páginas Amarelas da VEJA. Abaixo, uma síntese das sete páginas.
“O CAIXA DO PT FOI DE R$ 350 MILHÕES”A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. (…) “Da SM P&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA”.
(…)
LULA ERA O CHEFE DO ESQUEMA, COM JOSÉ DIRCEULula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: “Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava”.
(…)
VALÉRIO SE ENCONTROU COM LULA NO PALÁCIO DO PLANALTO VÁRIAS VEZESA narrativa de Valério coloca Lula não apenas como sabedor do que se passava, mas no comando da operação. Valério não esconde que se encontrou com Lula diversas vezes no Palácio do Planalto. Ele faz outra revelação: “Do Zé ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos”. O Zé é o ex-ministro José Dirceu, cujo gabinete ficava no 4º andar do Palácio do Planalto, um andar acima do gabinete presidencial. (…) Marcos Valério reafirma que Dirceu não pode nem deve ser absolvido pelo Supremo Tribunal, mas faz uma sombria ressalva. “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”, disse, na semana passada, em Belo Horizonte. Indagado, o ex-presidente não respondeu.
(…)
PAULO OKAMOTTO, ESCALADO PARA SILENCIAR VALÉRIO, TERIA AGREDIDO FISICAMENTE A MULHER DO PUBLICITÁRIO“Eu não falo com todo mundo no PT. O meu contato com o PT era o Paulo Okamotto”, disse Valério em uma conversa reservada dias atrás. É o próprio Valério quem explica a missão de Okamotto: “O papel dele era tentar me acalmar”. O empresário conta que conheceu o Japonês, como o petista é chamado, no ápice do escândalo. Valério diz que, na véspera de seu primeiro depoimento à CPI que investigava o mensalão, Okamotto o procurou. “A conversa foi na casa de uma funcionária minha. Era para dizer o que eu não devia falar na CPI”, relembra. O pedido era óbvio. Okamotto queria evitar que Valério implicasse Lula no escândalo. Deu certo durante muito tempo. Em troca do silêncio de Valério, o PT, por intermédio de Okamotto, prometia dinheiro e proteção. A relação se tornaria duradoura, mas nunca foi pacífica. Em momentos de dificuldade, Okamotto era sempre procurado. Quando Valério foi preso pela primeira vez, sua mulher viajou a São Paulo com a filha para falar com Okamotto. Renilda Santiago queria que o assessor de Lula desse um jeito de tirar seu marido da cadeia. Disse que ele estava preso injustamente e que o PT precisava resolver a situação. A reação de Okamotto causa revolta em Valério até hoje. “Ele deu um safanão na minha esposa. Ela foi correndo para o banheiro, chorando.”
O PT PROMETEU A VALÉRIO QUE RETARDARIA AO MÁXIMO O JULGAMENTO NO STFO empresário jura que nunca recebeu nada do PT. Já a promessa de proteção, segundo Valério, girava em torno de um esforço que o partido faria para retardar o julgamento do mensalão no Supremo e, em último caso, tentar amenizar a sua pena. “Prometeram não exatamente absolver, mas diziam: ‘Vamos segurar, vamos isso, vamos aquilo’… Amenizar”, conta. Por muito tempo, Marcos Valério acreditou que daria certo. Procurado, Okamotto não se pronunciou.
“O DELÚBIO DORMIA NO PALÁCIO DA ALVORADA”Nos tempos em que gozava da intimidade do poder em Brasília, Marcos Valério diz guardar muitas lembranças. Algumas revelam a desenvoltura com que personagens centrais do mensalão transitavam no coração do governo Lula antes da eclosão do maior escândalo de corrupção da história política do país. Valério lembra das vezes em que Delúbio Soares, seu interlocutor frequente até a descoberta do esquema, participava de animados encontros à noite no Palácio da Alvorada, que não raro servia de pernoite para o ex-tesoureiro petista. “O Delúbio dormia no Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com Lula à noite. Alguma vez isso ficou registrado lá dentro? Quando você quer encontrar (alguém), você encontra, e sem registro.” O operador do mensalão deixa transparecer que ele próprio foi a uma dessas reuniões noturnas no Alvorada. Sobre sua aproximação com o PT, Valério conta que, diferentemente do que os petistas dizem há sete anos, ele conheceu Delúbio durante a campanha de 2002. Quem apresentou a ele o petista foi Cristiano Paz, seu ex-sócio, que intermediava uma doação à campanha de Lula.
(…)
EMPRÉSTIMOS DO RURAL FORAM FEITOS COM AVAL DE LULA E DIRCEU“O banco ia emprestar dinheiro para uma agência quebrada?” Os ministros do STF já consideraram fraudulentos os empréstimos concedidos pelo Banco Rural às agências de publicidade que abasteceram o mensalão. Para Valério, a decisão do Rural de liberar o dinheiro — com garantias fajutas e José Genoino e Delúbio Soares como fiadores — não foi um favor a ele, mas ao governo Lula. “Você acha que chegou lá o Marcos Valério com duas agências quebradas e pediu: ‘Me empresta aí 30 milhões de reais pra eu dar pro PT’? O que um dono de banco ia responder?” Valério se lembra sempre de José Augusto Dumont, então presidente do Rural. “O Zé Augusto, que não era bobo, falou assim: ‘Pra você eu não empresto’. Eu respondi: ‘Vai lá e conversa com o Delúbio’. ”A partir daí a solução foi encaminhada. Os empréstimos, diz Valério, não existiriam sem o aval de Lula e Dirceu. “Se você é um banqueiro, você nega um pedido do presidente da República?”
(…)
Por Reinaldo Azevedo

PONTA GROSSA PRONTO SOCORRO FECHADO

E nossa saúde como esta? Como pode o pronto socorro estar fechado sendo que temos 4 deputados para nos representar? Eles nos representam ou nos enganam? Ou só ficam na moleza fazendo de conta, na enganação, recebendo um dinheirão, as nossas custas, sem fazer nada pelo povo, que dizem representar?  ESTA NA CARA NÃO É? NEM PRECISA PERGUNTAR O PRONTO SOCORRO NÃO ESTA FECHADO? OU É UM HOSPITAL FANTASMA COM FUNCIONÁRIOS FANTASMAS? TA NA CARA NÃO É?  Ora, dois candidatos a prefeito são deputados, um deles "forte amigo do LULA, chefe do mensalão, então cheio de grana, amigo da Presidentona Dilmão e da Senadora graciosa, todos do PT o partido da enganação, patrões do MARCOS VALÉRIO, aquele careca famoso, CABEÇA LUSTROSA, agora com um cabelinho para enganar, aquele que bolou o mensalão a mando DO MAIOR ESDQUECIDO QUE TEM EM NOSSO PAIS, AQUELE QUE NUNCA SABE DE NADA, NUNCA SABE NADA, MA É METIDO A SABER TUDO, (o Careca lustrosa se ferrou com o Joaquinzão e vai carregar consigo direto para o Joaquinzão, o SAPO VARBUDO, METIDO A SABER TUDO E QUE SABE DE TUDO E SABIA DE TUDO E MANDANVA EM TUDO) o outro tem um irmão deputado Federal e ainda, o chefe de sua campanha é deputado estadual. Todo este poder, o pronto socorro fechado e o povo se lascando todo.. São é uns Ineptos que deveriam ser despedidos e não receber outro emprego ainda melhor, se fosse numa empresa era isso que seus patrões fariam, RUA PARA QUEM NÃO TRABALHA. ISSO É O QUE POVO DEDVE FAZER...RUA... PARA QUEM SÓ EMBROMA E NÃO TRABALHA, ELES SÃO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E O POVO SEUS PATRÕES, RUA...PARA QUEM NÃO TRABALHA...RUA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Joaquinzão dá aula de inglês a Mensalowski PTralowski

VOCÊ AINDA VAI VOTAR NO PT ?

COMPILEI DO JORGE MARUM MEU IRMÃO DE FILOSOFIA!!!
De Lista Maçonica é o Nosso Grupo no Yahoo Troca de E-mails Participe Conosco
Joaquinzão dá aula de inglês a Mensalowski:

"Uma dúvida sobre o significado de uma palavra em inglês gerou constrangimento ontem na sessão de julgamento do mensalão no STF. Ao ser indagado pelo relator, Joaquim Barbosa, o revisor, Ricardo Lewandowski, não soube dizer o significado de uma palavra que indicava a importância de um dos réus. Eles dive...

REVOLUÇÃO DE 1964 A VERDADE OCULTA

UM POUCO DA HISTÓRIA DA ESQUERDALHA DE BOSTA; QUE, POR ENQUANTO, AINDA ESTÁ NO PODER!!!

CLIC NO LINK PARA OUVIR E ASSITIR

http://youtu.be/UeXIrPc_O8o


ASSISTIU? POIS BE, E DEPOIS DER  ASSISTIR, AINDA VAI VOTAR NO PT?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

PÉRICLES CAMPEÃO DE GASTOS

Matéria da Gazeta do Povo de DOMINGO - 09/09/2012.
Candidato a Prefeitura de Ponta Grossa é o CAMPEÃO DE GASTOS NA ALP

Campeões de despesas

O deputado que mais gastou foi Péricles de Mello (PT), que neste ano concorre ao cargo de prefeito de Ponta Grossa. Suas principais despesas foram com combustíveis (R$ 32.598,73), serviços de correio (R$ 19.665,50) e fornecimento de alimentação (R$ 11.444,84). Dentro do item alimentação, gastou R$ 2.796 em churrascarias e restaurantes de Ponta Grossa – as notas de uma das churrascarias foram emitidas com valores que passam de R$ 400 por refeição.

Ney Leprevost (PSD), que aparece na lista praticamente empatado com Péricles em gastos, concentrou suas despesas em telefonia. As faturas de telefonia do parlamentar somaram R$ 83.156,08 em seis meses, um valor muito maior do que o dos demais. O segundo que mais gastou com telefonia, Duílio Genari (PP), gastou R$ 16,4 mil com telefonemas. Grande parte dos deputados usou de R$ 3 mil a R$ 7 mil com telefone.